A História da Música se confunde com a própria história do desenvolvimento humano, já que é a forma mais primitiva de arte e é anterior a qualquer tipo de comunicação entre os homens por expressar emoções humanas que, às vezes, não são possiveis por palavras.
A música existe na natureza, por exemplo, o canto dos pássaros, a correnteza das águas, o sussurar do vento, o crepitar das chamas, o choro ou a risada, logo é um fenomeno natural e universal, tem existência autonoma, fazendo parte do processo da criação, pois dá significado a uma essência, tendo como caracterísca a poesia expressa por sons.
Para Shoppenhauer, conhecido pelas suas idéias pessimistas, a música tem um papel importante, pois, argumenta ele, há uma dialética entre o ouvinte e a música, isto é, o ouvinte não recebe a música como mensagem dirigida a todos, mas se identifica com ela, reconhecendo que na própria desgraça pode haver um sentimento profundo, o que equivale a racionalizar as dores e, ao mesmo tempo, aliviá-las, por meio da música.
Para Bono, a música é “a arte de manifestar os afectos da alma, através dos sons”, isto é, tendo em vista que os sons têm o poder de enleio, de vibrar o corpo e modificar o mundo ao seu redor trazendo à tona o subjetivo, desvela lembranças boas ou ruins provocando alivio ou sofrimento ao ouvinte.
Como disciplina acadêmica, a história da música se insere na historia da arte e no estudo da evolução cultural dos povos, visto ser uma atividade artística essencialmente humana e possibilita compartilhar emoções e sentimentos, de acordo com o contexto socio-cultural vigente.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica."
O estudo da história da música não podem ser dissociada do contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música, com estilos totalmente diferentes, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade.
Como toda filosofia nasce de um contexto social, político, religioso, enfim cultural, e toda manifestação artística traz no seu bojo as idéias vigentes, seja de âmbito literário e /ou filosófico, a abordagem da História da Música no curso de Filosofia da Arte se mostra oportuna e imprescindível, tendo em vista ser ela uma linguagem universal, humana e estar ligada ao contexto histórico-cultural de cada povo, de cada sociedade.
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REFERÊNCIAS BILBLIOGRÁFICAS
SITES:
WIKIPÉDIA-MÚSICA– Disponivel em http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica#Hist.C3.B3ria_da_m.C3.BAsica
Acessado em 24/01/2008.
A IMPORTANCIA DA MÚSICA NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER
Disponível em
http://66.102.1.104/scholar?hl=pt-BR&lr=lang_pt&q=cache:f1CKu97ZWM8J:www.ufsj.edu.br/metanoia5/andre.pdf+
Acessado em 24/01/08
A música existe na natureza, por exemplo, o canto dos pássaros, a correnteza das águas, o sussurar do vento, o crepitar das chamas, o choro ou a risada, logo é um fenomeno natural e universal, tem existência autonoma, fazendo parte do processo da criação, pois dá significado a uma essência, tendo como caracterísca a poesia expressa por sons.
Para Shoppenhauer, conhecido pelas suas idéias pessimistas, a música tem um papel importante, pois, argumenta ele, há uma dialética entre o ouvinte e a música, isto é, o ouvinte não recebe a música como mensagem dirigida a todos, mas se identifica com ela, reconhecendo que na própria desgraça pode haver um sentimento profundo, o que equivale a racionalizar as dores e, ao mesmo tempo, aliviá-las, por meio da música.
Para Bono, a música é “a arte de manifestar os afectos da alma, através dos sons”, isto é, tendo em vista que os sons têm o poder de enleio, de vibrar o corpo e modificar o mundo ao seu redor trazendo à tona o subjetivo, desvela lembranças boas ou ruins provocando alivio ou sofrimento ao ouvinte.
Como disciplina acadêmica, a história da música se insere na historia da arte e no estudo da evolução cultural dos povos, visto ser uma atividade artística essencialmente humana e possibilita compartilhar emoções e sentimentos, de acordo com o contexto socio-cultural vigente.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica."
O estudo da história da música não podem ser dissociada do contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música, com estilos totalmente diferentes, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade.
Como toda filosofia nasce de um contexto social, político, religioso, enfim cultural, e toda manifestação artística traz no seu bojo as idéias vigentes, seja de âmbito literário e /ou filosófico, a abordagem da História da Música no curso de Filosofia da Arte se mostra oportuna e imprescindível, tendo em vista ser ela uma linguagem universal, humana e estar ligada ao contexto histórico-cultural de cada povo, de cada sociedade.
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REFERÊNCIAS BILBLIOGRÁFICAS
SITES:
WIKIPÉDIA-MÚSICA– Disponivel em http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica#Hist.C3.B3ria_da_m.C3.BAsica
Acessado em 24/01/2008.
A IMPORTANCIA DA MÚSICA NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER
Disponível em
http://66.102.1.104/scholar?hl=pt-BR&lr=lang_pt&q=cache:f1CKu97ZWM8J:www.ufsj.edu.br/metanoia5/andre.pdf+
Acessado em 24/01/08